Como a digitalização muda a forma de fazer justiça

By Gerich Hameriret 5 Min Read
Bruno Garcia Redondo analisa como a digitalização transforma o acesso e a prática da justiça.

A digitalização no processo civil representa uma das transformações mais significativas no cenário jurídico contemporâneo. Segundo o procurador Bruno Garcia Redondo, essa modernização não apenas trouxe mais celeridade à tramitação processual, como também alterou a forma como advogados, juízes e demais operadores do Direito interagem com o sistema de justiça. Confira!

A digitalização é o novo panorama da Justiça?

O avanço tecnológico impulsionou uma reestruturação completa no processo civil brasileiro, redefinindo práticas e procedimentos consolidados ao longo de décadas. Essa transformação não se limita à informatização dos atos processuais, mas envolve uma verdadeira revolução nos métodos de trabalho e na cultura institucional do Judiciário. De acordo com o professor Bruno Garcia Redondo, a introdução dos sistemas eletrônicos e das plataformas digitais contribuiu diretamente para a redução da burocracia excessiva, a eliminação quase total do uso do papel e, sobretudo, para a ampliação do acesso à justiça, especialmente em regiões remotas e menos assistidas.

A revolução digital no Judiciário sob o olhar de Bruno Garcia Redondo.
A revolução digital no Judiciário sob o olhar de Bruno Garcia Redondo.

Com a digitalização, tornou-se possível protocolar ações, peticionar, acessar autos, acompanhar decisões e realizar audiências de forma totalmente online, o que representa um ganho significativo de tempo, recursos e comodidade para todos os envolvidos. A virtualização dos processos também permite uma melhor organização e rastreabilidade dos atos judiciais, promovendo mais transparência e controle social sobre as decisões. 

Além disso, o uso de inteligência artificial em tribunais, o cruzamento automatizado de dados, os sistemas de alertas para prazos processuais e os painéis de gestão judicial passaram a integrar o cotidiano da justiça, aumentando exponencialmente a produtividade e a qualidade da prestação jurisdicional. Essas ferramentas beneficiam não apenas os advogados e operadores do Direito, mas também as partes interessadas, que têm mais rapidez e previsibilidade nas suas demandas.

Quais as vantagens da digitalização no processo civil?

A modernização do processo civil trouxe benefícios diretos e mensuráveis. Entre os principais, destacam-se:

  • Celeridade processual: A tramitação digital reduz o tempo entre os atos processuais, favorecendo decisões mais rápidas.
  • Acesso remoto: Advogados, juízes e partes podem acessar os autos de qualquer lugar, promovendo maior flexibilidade.
  • Transparência: A digitalização aumenta a rastreabilidade dos atos, contribuindo para uma Justiça mais transparente e segura.
  • Redução de custos: Com menos papel e deslocamentos, os gastos com o processo diminuem substancialmente.

Conforme o doutor Bruno Garcia Redondo, essas vantagens são essenciais para a efetivação do princípio constitucional da duração razoável do processo.

Quais os desafios enfrentados com a transformação digital?

Apesar dos avanços, o processo de digitalização também impôs desafios relevantes ao Judiciário e aos profissionais do Direito. Muitos advogados tiveram que se adaptar rapidamente a novas plataformas, enfrentando dificuldades técnicas e falta de infraestrutura adequada, especialmente em regiões com menor acesso à internet.

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Além disso, a formação continuada tornou-se imprescindível. O palestrante Bruno Garcia Redondo destaca que o domínio das novas ferramentas digitais passou a ser uma exigência básica para o exercício eficiente da advocacia. Cursos de capacitação, treinamentos em software jurídico e atualização constante são medidas adotadas para mitigar a lacuna entre tecnologia e prática forense.

A nova cultura jurídica na era digital

A digitalização também promove uma mudança cultural significativa no sistema de justiça. Ao substituir procedimentos tradicionais por práticas digitais, ela exige uma nova postura profissional, pautada na agilidade, na colaboração remota e na adaptação constante. 

Segundo o procurador Bruno Garcia Redondo, essa transição não se limita ao uso de ferramentas tecnológicas, mas envolve uma reconfiguração da mentalidade jurídica, em que a inovação deve ser encarada como aliada da efetividade e da equidade no acesso à justiça. Nesse contexto, a cultura digital no Direito passa a valorizar não apenas a competência técnica, mas também a habilidade de lidar com dados, interpretar algoritmos e compreender os impactos sociais da tecnologia nas decisões judiciais.

A digitalização do processo civil representa uma revolução jurídica em curso, com impactos profundos na rotina dos tribunais e na atuação de advogados, procuradores e demais operadores do Direito. Embora existam obstáculos a superar, os avanços já alcançados demonstram que o caminho é irreversível e altamente promissor. O professor Bruno Garcia Redondo ressalta que, para que essa transformação seja plenamente benéfica, é necessário aliar tecnologia, capacitação e compromisso ético. 

Autor: Gerich Hameriret

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