Confiança para pessoas físicas: por que a regulação de cripto protege o investidor comum

By Gerich Hameriret 5 Min Read
Confiança para pessoas físicas cresce à medida que a regulação de cripto protege o investidor comum, observa Paulo de Matos Junior.

Confiança para pessoas físicas no mercado de criptoativos passou a fazer parte da rotina do investidor comum. Conforme explica o empresário Paulo de Matos Junior, atuante no mercado de câmbio e criptoativos desde 2017, o avanço da regulação transformou um ambiente antes visto como “terra sem lei” em um ecossistema cada vez mais próximo dos padrões do sistema financeiro tradicional. 

Na prática, isso significa que a pessoa física passou a contar com filtros claros para identificar empresas sérias, autorizadas e devidamente supervisionadas pelo Banco Central. Saiba mais sobre o assunto na leitura a seguir:

Confiança para pessoas físicas ao operar em empresas autorizadas

Confiança para pessoas físicas começa com a certeza de que a empresa escolhida para custodiar ou intermediar seus criptoativos foi submetida a um crivo rigoroso. As novas regras exigem que as PSAVs obtenham autorização formal do Banco Central para atuar no Brasil. Segundo Paulo de Matos Junior, esse movimento aproxima o mercado de cripto da lógica aplicada a bancos e fintechs, diminuindo o espaço para aventureiros e estruturas informais. 

Além disso, a exigência de autorização cria incentivos para que as empresas invistam em compliance, segurança da informação, gestão de riscos e atendimento ao cliente. Plataformas que pretendem se manter relevantes terão de comprovar controles internos robustos, políticas claras de prevenção a ilícitos e capacidade de responder a incidentes de forma ágil e transparente. 

Fiscalização similar a bancos

Confiança para pessoas físicas também se fortalece quando a fiscalização não é apenas formal, mas contínua. Ao equiparar, na prática, a supervisão das PSAVs àquela aplicada a bancos e fintechs, o regulador amplia a proteção contra fraudes, esquemas de pirâmide, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. A exigência de relatórios, auditorias e monitoramento constante reduz o espaço para operações opacas e promessas irreais de retorno. 

Paulo de Matos Junior destaca que confiança para pessoas físicas nasce de transparência e supervisão efetiva.
Paulo de Matos Junior destaca que confiança para pessoas físicas nasce de transparência e supervisão efetiva.

Esse alinhamento com padrões já utilizados no sistema financeiro tradicional tem efeito pedagógico importante. De acordo com Paulo de Matos Junior, a convergência entre o modelo de supervisão de bancos e o das empresas de cripto transmite um recado claro: o mercado de ativos virtuais não é mais um experimento isolado, mas parte integrante do ecossistema financeiro nacional. Para o investidor comum, isso ajuda a separar inovação séria de especulação irresponsável. 

Expansão da economia digital

Confiança para pessoas físicas não se limita à proteção individual; também está ligada às oportunidades que surgem em um mercado regulado. Com regras claras, o Brasil se torna mais atraente para novos projetos, empresas globais e investidores institucionais interessados em desenvolver produtos ligados a criptoativos, meios de pagamento digitais e soluções de câmbio integradas. Para Paulo de Matos Junior, a entrada de novos players qualificados tende a elevar a barra de qualidade dos serviços.

Ao mesmo tempo, a regulação estimula o desenvolvimento de produtos mais sofisticados, porém ancorados em estruturas robustas de gestão de risco. Isso inclui desde contas em múltiplas moedas com conversão automatizada, até soluções que combinam criptoativos regulados e pagamentos tradicionais em um único ecossistema digital. Para a pessoa física, isso significa poder participar da economia digital com menos medo e mais clareza sobre direitos e deveres.

Confiança para pessoas físicas como novo padrão de mercado

Em resumo, a confiança para pessoas físicas, nesse novo cenário, deixa de ser um desejo abstrato e se torna um critério objetivo de escolha. Empresas autorizadas, fiscalizadas e alinhadas às normas do Banco Central tendem a se consolidar como protagonistas de um mercado que já é um dos que mais crescem no mundo. Assim como destaca Paulo de Matos Junior, a regulação não elimina riscos, mas reduz drasticamente o espaço para abusos, opacidade e promessas enganosas. 

Autor: Gerich Hameriret

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