Situado nas imediações do Aeroporto de Estocolmo-Arlanda, o Jumbo Stay é um hotel dentro de um antigo Boeing 747 cujo interior foi totalmente remodelado com quartos e áreas comuns. É possível até reservar uma suíte dentro da cabine dos pilotos, que continua com todos os instrumentos de controle preservados e tem vista para o aeroporto.
O dono Oscar Diös revela que 60% dos hóspedes são estrangeiros e o restante de dentro da própria Suécia. “São hóspedes curiosos que desejam uma experiência que você não consegue em um hotel comum”, diz. Eles buscam ainda “vivenciar uma noite tranquila e agradável a bordo de um avião”, comenta Oscar.
Quanto custa dormir em um Boeing 747?
O hotel foi inaugurado há 15 anos, em 2009 e, para ser aberto ao público, os 450 assentos foram removidos. Hoje são ao todo 33 quartos, que somam um total de 76 camas.
As acomodações são divididas em dormitórios masculinos e femininos, em quartos padrão e em suítes. Elas podem ter até seis metros quadrados e três metros de pé direito.
Segundo o site oficial, os preços mais em conta para uma noite no Jumbo Stay partem de 450 coroas suecas (cerca de R$215) em dormitório feminino ou masculino, que possuem quatro camas e banheiro comum no corredor. Já a diária mais cara fica por conta da suíte de cama dupla na parte traseira do avião, com banheiro e chuveiro privativos, com valores a partir de 1.895 coroas suecas (cerca de R$900).
Boeing 747 onde funciona o hotel Jumbo Stay, em Estocolmo, fica fixado no aeroporto da cidade
Aeronave fica fixada a poucos metros da pista do Aeroporto de Estocolmo / Divulgação/Jumbo Stay
O 747 aposentado que hoje abriga o hotel foi construído em 1976 para a Singapore Airlines. A aeronave também foi usada pela extinta Pan Am e foi operada por último pela companhia sueca Transjet, que faliu em 2002.
A semente do projeto começou em 2006, quando Oscar Diös ouviu sobre a venda de uma aeronave no aeroporto de Estocolmo. Com vontade de expandir seus negócios, não pensou duas vezes: adquiriu o avião aposentado por 2,5 milhões de coroas suecas e foi atrás das licenças de construção e instalação do hotel.
O avião foi rebocado até o destino final em 2008, na entrada do aeroporto internacional, onde foi fixado em uma fundação de concreto. “Nossos primeiros convidados em 2009 foram de uma família de Brasília. A mãe veio da Suécia”, revela o dono.